sábado, 3 de abril de 2010

Video Clip NMB

Video clip No Mazurka band from Tiago Pereira on Vimeo.



Conceito, Realização e Montagem, Tiago Pereira
Imagens de José Madeira, Festas de Viana do Castelo 1971

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

NBP NO RODOBALHO

OLÁ. Mudámos de morada. Agora, ESTAMOS AQUI
tJÁ ;-)

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Fado

Segundo as mais recentes publicações, o fado tem origem no Brasil, com muitas influências Africanas à mistura. Era uma dança de engate dos arrabaldes das grandes metrópoles, e aos olhos dos europeus, se alguem dançasse daquela forma na Europa ia logo preso (página 131). Chegou a Portugal com o retorno da corte a Lisboa em 1822 (eram mais de 15000 almas vindas do outro lado do Atlântico), e rapidamente se espalhou, muito provavelmente porque os arrabaldes de Lisboa tinham muito a ver com os arrabaldes do Rio de Janeiro. Curiosamente, apesar da forma cantada ter ganhado importância, nunca se deixou de dançar o fado e nos anos 60, conta o Sr Isidoro, o fado era das danças mais requisitadas, e era ainda a dança do engate por excelência. Mais curioso ainda, do Fado resulta o Baião, que mais uma vez foi importado para Portugal, e a par das marchas, é a única dança que ainda se mantem nos bailaricos pimba.
As origens "mitológicas" do Fado, colocando-o na época dos Descobrimentos, não tem fundamento científico: na realidade, é muito mais interessante, já que resulta de uma verdadeira miscigenação entre três continentes, onde o Lundum (dança Brasileira de origem Africana) e o Fandango se juntam. Esta visão contraria ainda o discurso nacionalista, que quer por força cingir as tradições a redutos geográficos muito precisos. E assim, o fado, de canção nacional tão celebrada no Estado Novo é na verdade o resultado improvável de um intercâmbio atlântico entre três continentes. Por isso caros amigos, o fado fará muito rapidamente parte do Novo Baile Português, assim como outras danças de pares que há muito não se bailam.


The struggle in conceiving of a new historical trajectory for fado's early existence lies not only in embracing the notion of the Brown Atlantic as a single cultural complex where expressive influence did not solely emanate unidirectionally out of Iberia, but also in dismantling the nationalist discourses which attempt to cordon off expressive traditions as if they were material possessions characterized by a fixed and discreet geographical provenance. (Holton, 2006)

domingo, 24 de agosto de 2008

NBP

O NBP pretende recuperar o espírito dos antigos balhos, mas no contexto actual. Para isso, integrará um conjunto de danças de grupo e de pares, que se dançavam nos bailes, e que na sua maioria apenas se mantem (com muitas modificações e adaptações) nos grupos foclóricos. O NBP pega no nosso património de dança e devolve-o aos bailaricos, sem pretensões nem purismaos. A moda de dois passos, a chotiça, o corridinho, a valsa, o fado, o baião, a polca, a marcha e outras são algumas das danças de pares candidatas a um lugar de relevo no NBP; a chula, o enleio, o verde gaio, o vira de roda, o vira de cruz, o enleio, as saias, a tirana, o malhão (e o sr da Pedra), os bailes de roda, o regadinho, as danças de filas (saia da carolina, pingacho, algumas gotas) são algumas danças que disputam um lugar no NBP. Assim começa o novo Blog dedicado ao movimento do Novo Baile Português.